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Projeto de Agricultura Regenerativa e Cafés Sustentáveis

Projeto de Agricultura Regenerativa e Cafés Sustentáveis

Status

Ativo

Tipo de Projeto

Agricultura Regenerativa

Bioma

Mata Atlântica

Local

Capela

Padrão

VCS

Toneladas de CO2eq Compensados

172

Localizado grande parte na Região de Carmo do Rio Claro em Minas Gerais o projeto contribui para o diagnóstico e tratamento da saúde do solo, onde a vida começa. Em uma transição de biomas composta 40% por Cerrado e 60% pela Mata Atlântica esse projeto especial ajuda na produção de café especial sustentável em aproximadamente 1165 hectares ou quase mil e duzentos campos de futebol. Muito além da xícara, quando alguém bebi o café desse projeto, também bebi ciência, muita tradição, esforço de diferentes famílias e gerações, e claro boas práticas que preservam nosso Planeta!

Indicadores deste projeto

172
ton de CO2eq
1.032
Árvores
110
Pessoas beneficiadas
FOME ZERO E AGRICULTA SUSTENTAVEL
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA
PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Projeto de Agricultura Regenerativa e Cafés Sustentáveis

Esse projeto especial “Boas Práticas em Agricultura Regenerativa” está relacionado com melhores práticas de gestão em agricultura tropical para aumentar a permanência do carbono no solo, diminuindo sua degradação em CO2 para atmosfera. O solo desempenha um papel fundamental no ciclo do carbono que muitas vezes é esquecido ou não tem a devida atenção. O solo é um dos principais reguladores do CO2 na atmosfera do nosso Planeta e tem relação com mais de 40% dos diferentes Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis proposto pela United Nations (ODS - ONU). Os solos agrícolas e urbanos tem grande potencial para impactar positivamente em ações socioambientais. Cerca de 4 em 10 dos títulos verdes do Brasil advém do setor de uso sustentável da terra. A ecoeficiência, diagnóstico da saúde do solo, produção sustentável de fibras, gestão florestal e agricultura regenerativa são ações que já estão sendo realizadas. O grupo de cientistas e especialistas em solos e boas práticas que integram o projeto acreditam que os solos tropicais sejam uns forte aliados brasileiros no mercado internacional de títulos verdes. Segundo a FAO/ONU cerca de 2/3 do carbono terrestre está armazenado no solo. Portanto, qualquer mudança nesse reservatório natural causa grandes mudanças de concentração de CO2 na atmosfera do Planeta. O projeto especial em agricultura regenerativa está relacionada com a identificação e mapeamento de minerais presentes naturalmente nos solos do Planeta. Esses minerais são estruturas manométricas da ordem de 2 milímetros dividido por mais de 2000 mil partes. São estruturas do tamanho de proteínas ou até mesmo do próprio covid19. Essas nanopartículas fabricadas pela natureza possuem grande capacidade de reatividade com outros itens da ambiente como carbono, gases, plantas, animais e insumos agrícolas como adubos nitrogenados. Em alguns casos, cerca de 1 grama desse minerais (nanopartículas que se formam no solo) tem uma superfície de reatividade do tamanho de 100 metros quadrados, ou seja, 100 gramas tem o mesmo tamanho em termos de área de reatividade do que o campo do Maracanã. Esse é mesmo principio de superfície específica que fazem nossos pulmões filtrarem o CO2 e absorvemos os nutrientes em nosso intestino, quanto menor a estrutura mais reativa ela é. Nossos projetos realizados em diferentes contextos da agricultura brasileira e apoiados tanto por instituições de pesquisa quanto setor produtivo, mostram que quando essas nanopartículas do solo, também chamadas de tipologia das argilas, são diagnósticas, mapeadas e direcionam a implantação de boas práticas para gestão agrícola, são obtidos diferentes ganhos e benefícios sustentáveis. O potencial de estoque de carbono no solo é uma consequência desses fatores e processos naturais do solo intensificados pelo manejo. Mapear a qualidade das argilas é identificar locais com diferentes potenciais de emissão de gases, para estocar carbono, além de auxiliar na criação de um plano de ação para crédito de carbono. Adequar as práticas de manejo para maximizar esse sequestro de carbono para o solo considerando a qualidade das argilas já é uma alternativa para o mercado sustentável. Depois de diagnosticarmos qual o potencial natural do solo para armazenamento de carbono com sensor específico e adaptado para solos e biomas brasileiros, ajustamos a recomendação e boas práticas mais adequadas para o ciclo agrícola aumentando a permanência do carbono no solo. Todos os mapas e recomendações e balanços podem ser acessados direto pelo celular. Além de ajudar o Planeta a preservar carbono no solo, onde tudo começa, esse projeto especial em agricultura regenerativa tem por objetivo chamar atenção dos diferentes gestores e instituições para tropicalização de metodologias, diretamente relacionadas com a evolução das cidades e das fazendas inteligentes, e o melhor entendimento do solo, no popular “terra”. A melhor compreensão das várias dimensões, ações ecossistêmicas, impactos e oportunidades geradas pela “terra” está relacionada com a governança do solo e evolução da sociedade de forma mais equilibrada. Próximas etapas: Quer nos ajudar a ampliar esse projeto? #MaisCiência #MenosAchismo Os próximos passos desse projeto especial estão relacionados com a expansão e implementação da metodologia de boas práticas e agricultura regenerativa baseada na tipologia das argilas em mais áreas agrícolas no Brasil. Atualmente Brasil possui cerca de 18,6 milhões de hectares cultivados com culturas perenes (ex.: café, cana, citrus e eucalypto) e 35 milhões de hectares cultivados com culturas anuais como cereais e grãos. No total são cerca de 54 milhões de terras agricultáveis e produtivas. Considerando um cenário de implantação da metodologia em apenas 1% das áreas cultivadas com culturas perenes, aquelas que ficam no campo por mais tempo aumentando a permanência do carbono do solo, são cerca de 186 mil hectares. Extrapolando os resultados desse projeto especial e considerando somente 50% da eficiência da permanência do carbono no solo, ou seja, aumento médio de 0,2 t / carbono / ha no solo na camada de 0 a 20 cm ao invés de 0,4 , a metodologia de tipologia de argila e boas práticas associadas podem preservar no solo cerca de 74 mil toneladas de CO2 equivalente. Isso quer dizer que preservar e promover um aumento de carbono do solo em somente 1% das áreas agrícolas cultivadas com culturas perenes no Brasil, a quantidade de CO2 deixada de emitir por conta da degradação do carbono no solo equivale a uma frota com cerca de 26 mil ônibus percorrendo em média 15 mil quilômetros por mês durante 1 ano. Caso fosse feito compensação de CO2, seria necessário o plantio de aproximadamente 54000 mudas de árvores ou mais de 30 hectares de “floresta em pé”. Preservar o solo sempre foi um negócio sustentável e rentável para o Planeta e as futuras gerações! Parte desse projeto especial em agricultura regenerativa, crédito de carbono e ações ecossistêmicas do solo foi apresentado durante a COP26 (26° Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU) como caso de sucesso, apoiado pelo Governo de São Paulo . Esse projeto é apoiado por diferentes instituições de pesquisa e tecnologia. A metodologia e base científica utilizada nesse projeto recebeu apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Agência UNESP de Inovação e ficou entre as TOP 120 da América Latina como impacto socioambiental positivo, avaliada pela Fundação Dom Cabral, Innovation Awards Latam e mais de 60 especialistas de diferentes países e instituições. Também recebeu prêmio de TOP10 Startups em 2021 pelo Ranking 100Open Startups. O Projeto Agricultura Regenerativa e Cafés sustentáveis contempla 4 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, sendo eles: Objetivo 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Objetivo 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Objetivo 13: Ação Contra a Mudança Global do Clima Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos. Objetivo 17: Parcerias e Meios de Implementação Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

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